Uma história levada à sete artes
Luiz Mauro, que há vinte anos é um nome que se destaca nacionalmente, traz na bagagem premiações como o Prêmio Bonadei em Santos/SP (1985), Prêmio Brasília de Artes Plásticas (1990), Prêmio CELG de Artes Visuais de Goiás (2003), dentre outros, além de exposições conceituadas como o Projeto Macunaíma, no Rio de Janeiro/RJ (1993), a Bienal Mercosul em Porto Alegre/RS (2001) e sua última individual na Fundação Jaime Câmara: Cravos e Espinhos , em Goiânia/GO (2004).
A proposta é causar o impacto cármico desta interação artística e demonstrar o valor do mercado de arte goiano, proporcionando a inclusão de novos nomes junto ao de experientes artistas, que disputam o know how nos Salões Nacionais.
O estranhofrênico, como se autodenomina Flávio Comparatto, selecionado no III Salão MAM-Bahia (1996), renova o desenho numa técnica que explora a dupla função do papel carbono como subterfúgio do seu primeiro traçado.
Sandro Gomide, selecionado para a VIIIª Bienal do Desenho de João Pessoa/PB (2002), Olhar Multiplicado, no Espaço Eco em Brasília (2002), 3º Salão Flamboyant de Goiás (2003), 2º Prêmio CELG de Artes Plásticas de Goiás (2004) e o Projeto Atos Visuais da Funarte Brasília (2004/2005), dedica-se ao desenho monocromático, aderindo a tinta e outras misturas ao papel, numa metamorfose plástica, que oxida com o tempo, pela química do misto elaborado pelo artista.
Rodrigo Flávio selecionado para a IVª Bienal Nacional do Estado de Goiás (1994) e premiado no último Prêmio CELG de Goiás (2004) pela sua renovação artística, num trabalho em fotografia, experimenta fontes tridimensionais, esculpidas em massinha de modelar e fotografadas em grandes dimensões, causando um impacto pictórico, onde a imagem adquirida retorna à sua linguagem inicial, que é o pincel. Retoma a pintura, fonte prévia da sua criação, que vai se miscigenar ao pano de fundo da fotografia.
Tarcísio Pina tem formação em Marketing e Publicidade, foi selecionado para o 4º Salão Flamboyant de Goiás (2004) . Sua arte compreende na captação da alma na sua incansável lente fotográfica, registrando lugares, pessoas e momentos na espontaneidade de um olhar passageiro. A arquitetura e a ação sociológica da urbis é perceptível na foto-imagem característica de Pina, como a de um cartão postal.
Oscar F. fez curso de desenho na Oxfordshire School of Arts & Design, em Londres, Inglaterra e participou de coletivas como: FreeRange,na The Old Truman Brewery e New Comings, na White Cube Gallery. Oscar F. tem o olhar dinâmico sobre as intervenções psicológicas do cotidiano tecnológico e globalizado. Identifica em estereótipos a personalidade característica do bom humor gráfico dos HQs.
Fabíola Morais transcende sua formação acadêmica, nos efeitos de cortes e recortes de seus objetos de arte. Formada em Arquitetura (UCG) e Mestra em Patrimônio Cultural (UCG), traz na bagagem as curvas e os planos geométricos que a prancheta lhe ensinou. Fabíola ministrará a Palestra Arte e Design, na Galeria M. Potrich, no dia 16 de março às 14 h, abrindo debate para uma nova discussão entre a arte e o grafismo contemporâneo.
Tatiana Potrich